Time de Winning Eleven?

Acompanhe abaixo minha coluna dessa semana publicada no site SPNet:

Salve, salve, nação Tricolor. Aqui estamos com mais um "A Palavra da Corte".

Messi bem aberto em uma ponta. Henry bem aberto na outra. E Eto no meio, um pouco mais recuado, vindo de trás. Por uma ponta ou outra, Messi ou Henry pegam a bola, e com sua velocidade e técnica vão até a linha de fundo e invadem a área. Os zagueiros, com medo de cometerem alguma falta ou a penalidade máxima, não conseguem tomar a bola. Messi ao invés do chute, toca para trás, e encontra, invariavelmente, Eto, que sempre com chutes indefensáveis faz o gol.

Calma, esse não é o Barcelona de verdade, mas sim o Barça de meu sobrinho Guilherme Couto no Winning Eleven (ou Pró Evolution, como queiram). Levei muitas goleadas dele, na maioria das vezes com gols originários dessa “jogadinha” (lembro que meu outro sobrinho, o Gustavo, jogava com o Arsenal,e com o Henry ainda por lá, só ganhava de mim com chutes de longa distância do cara, era batata).

Acontece que com o tempo, mesmo no vídeo-game as jogadas ficam manjadas. Como gosto de jogar com o Milan, sai do 3-5-2 e fui pro 4-4-2. Coloquei o lateral esquerdo em cima do Henry e o direito em cima do Messi. E com dois zagueiros, um poderia ir em uma eventual passada dos “pontas” pelos laterais enquanto o outro marcava em cima a chegada do Eto.

Assim é o SPFC dos últimos tempos: a mortal jogada dos cruzamentos ficou manjada. Os adversários de uma forma ou de outra aprenderam a marcar. Até nossos contra-ataques já não são mais os mesmos. Na maioria das vezes quando a bola chega no pivô, seja Borges ou Washington, a jogada é “matada”, ou então quando Da-quase-gol pega a bola e sai desesperado e passa errado ou se precipita e chuta longe do gol.

Assim como acontece no vídeo-game, as vezes o adversário vacila e a famosa “jogadinha” dá certo. Mas fica comprovado que não dá pra depender dela. Ou então acontecerá com o Tricolor o que aconteceu com meus sobrinhos: só ganham de mim quando pego um time mediano como Sevilla ou Roma, e mesmo assim, sem gols de jogadinha. Tirando a brincadeira, se até em vídeo-game é fácil perceber e forçar uma mudança, por que o Tricolor até agora não mudou seu jeito de jogar? Jogadores pra isso nós temos! Mesmo com o time devendo futebol, temos ainda um dos melhores elencos do Brasil! Nossos jogadores seriam titulares em qualquer outra equipe da série A. Muda, Tricolor! Reage!

Só no Brasil...

FHC de advogado de defesa de Roberto Jefferson que assumidamente pegou dinheiro também no caso do mensalão e denunciou o bando do PT que também fazia a festa e levava dinheiro até na cueca. No fundo, são todos do mesmo balaio. Só no Brasil....

Seção "merchan"

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Frase da Semana

E a frase da semana tem a ver com mudanças: "Nós não somos o que gostaríamos de ser. Nós não somos o que ainda iremos ser. Mas, graças a Deus, não somos mais quem nós éramos.– Martin Luther King" . Dispensa comentários, a frase fala por si só.

Blog do Artur

E então, já visitou meu blog? Dá uma passada lá! Essa semana tem minha análise da última rodada do Brasileirão, análise do filme Anjos e Demônios e umas coisinhas mais. Estou no Twitter também (@arturcouto). Passe pelo meu blog e deixe sua cornetada por lá também ok?http://arturcouto.blogspot.com

E para encerrar a coluna de hoje, uma homenagem ao protagonista da segunda maior transação do futebol mundial: o bambino de ouro, Kaká. Sim, pode me zoar, sou “viúva de Kaká”.

É isso.

Salve o Tricolor Paulista, meu amor hoje e sempre.

ARTUR COUTO tem 33 anos, é engenheiro, co-proprietário da SPNet e não é a favor de mudar o técnico, mas algo tem que mudar.

Entre em contato com o Artur: artur@saopaulofc.com.br

A coluna "A Palavra da Corte" vai ao ar todas as quartas-feiras aqui na SPNet. Visite também o Blog do Artur Couto