sábado, 28 de novembro de 2009

Diário de Bordo: Roma - Parte I

Graças a Deus, e a Motorola, que me enviou a trabalho para Israel, tive o privilégio de conhecer Roma. Como o vôo fazia conexão por lá antes de seguir para Tel Aviv, consegui na empresa o privilégio de na ida poder ficar o fim de semana lá, 2 dias (que viraram 3) em Roma.

Embarquei no dia 29/Outubro/2009, às 17h25 no vôo AZ675, da Alitália. Um imponente Boeing 777. Mas a viagem começou difícil pra mim: foi uma verdadeira facada no coração o momento em que me despedi da Amanda, do Arturzinho e do Jó, meu primo que foi com minha esposa e filho me levarem no aeroporto. Na hora em que abracei minha esposa e ela desabou a chorar, e principalmente na hora em que entrei naquela parte em que se passa pela Polícia Federal, vendo-os desaparecer ao longo, foi terrível, uma das piores sensações que já senti na vida! Em 6 anos de casado, e com 2 anos e meio de Arturzinho, nunca tinha ficado mais do que 2 noites fora de casa, e eu tinha a partir daquele momento, 10 pela frente.


Avião bonito, classe executiva confortável (para viagens a trabalho com mais de 6hs de duração, a Motorola autoriza o uso de classe executiva) e avião no ar. Bem, fora o conforto, o meu dispositivo multimídia (aquele em que assistimos filmes) estava quebrado. O cardápio muito bom, com entrada, massa, carne, e sobremesa na sequência, regado com vinho a vontade; pratos e talheres finos mas comissários estranhos. Não vou dizer que são grossos ou mal educados, mas os caras não falam inglês! Só italiano! E os que tentavam falar inglês, não entendiam nada nem se faziam entender. Achei um absurdo isso vindo de uma empresa internacional e famosa. Mas tosco mesmo é o videozinho exibido antes da decolagem com as instruções de segurança. Mas enfim. O vôo foi um pouco turbulento, não dormi praticamente nada e com um pouso sensacional, as 7h da manhã, horário local, estava pousando no Aeroporto de Fiumicino (uma espécia de Guarulhos deles). Nessa época, a diferença de horário é de 3 horas, e apesar do céu de brigadeiro, fazia um friozinho típico do outono europeu: 13 graus.

Minha decepção com os italianos continuou na imigração; os caras são uns cavalos! Nem nos EUA que têm a fama de serem severos nesse quesito fui tratado como lá. E depois de passar pela imigração, ainda fui parado pela alfândega, e obrigado a abrir minhas malas para revista. Mas tudo bem, faz parte.

Anexo ao aeroporto, há uma estação de trem, onde peguei um trem expresso para a Termini, estação central de Roma por 11 Euros. Como o nome já diz, é expresso, não para, e após 30 minutos cheguei a estação central.

Depois que desembarquei fui em busca do Centro de atendimento ao turista em busca do tal Roma Pass. Antes de ir já tinha pesquisado a respeito. Esse passe é muuuuito vantajoso! É um kit contendo um bilhete para transporte durante 3 dias em ônibus, metros e trens urbanos, um outro passe que lhe dá direito a entrar em 2 atrações turísticas dentre uma dezenas de opções, um mapa e um livrinho descrevendo as atrações e as festividades. Depois de apanhar um pouco (essa estação é uma verdadeira torre de Babel, pois chega trens de toda Europa, logo foi difícil eu achar alguém que falasse inglês para me ajudar), comprei o Roma Pass por 23 Euros.

Saindo de lá, fui atrás do meu hotel. Tinha já feito reserva no Hotel Domus Praettoria, há 3 quarteirões dessa estação. Demorei achar o lugar, fiquei nervoso e acabei tendo a primeira baixa: perdi minha máquina fotográfica que estava presa na cintura. Devo ter deixado cair e nem me dei conta. Graças a Deus, eu tinha levado meu N95 8Gb sem chip mesmo, só pra ouvir música no avião, e a sensacional câmera desse aparelho acabou me permitindo registrar meu passeio, com qualidade. E estava com minha filmadora também, essa não perdi. Rs. O hotel por fora parece um cortiço, dá até medo de entrar, mas lá dentro, pela relação custo / benefício, tinha o que eu precisava: um quarto limpo, uma caminha confortável e um banheiro só pra mim, além de ter café da manhã incluso na diária.

Após esse calvário todo, já era por volta das 10h da manhã. Não aguentei e deitei um pouco, dormi uma horinha e teria dormido mais, se não batesse a consciência e me lembrasse que eu estava em Roma e não tinha tempo a perder.

Peguei meus mapas, uma garrafinha de água, mochila nas costas e lá fui eu! Fui andando até a estação Termini, onde também tem metrô (uma espécia de Praça da Sé nossa, onde duas linhas, A e B, se encontram). Meu destino era o Coliseu, logo peguei o Metro linha B sentido Laurentina (utilizando o bilhete de transporte público que veio no kit do Roma Pass) e apenas duas estações depois, lá estava eu, na estação Colosseo, como chamam.

Logo ao sair da estação, o primeiro impacto: essa gigante ruína que tanta história tem impressiona em todos os aspectos: tamanho, beleza, conservação, etc. Atravessei a rua e ingressei no Coliseu, já utilizando o meu Roma Pass, comprado anteriormente.


Não dá pra descrever a emoção que senti lá: é impressionante! Ainda mais por eu ser cristão, imaginar que muitos irmãos meus foram mortos lutando com feras e gladiadores justamente por confessarem sua fé em Jesus Cristo. Lembre-se que Roma adotou o Cristianismo só após o ano 300, ou seja, até lá muita água, ou melhor, sangue, correu por aquelas arenas e por todo o império romano.

Depois de curtir muito o Coliseu, tem uma praça bem bonita em frente, com um arco muito bonito. E logo em frente, tem um grande sítio arqueológico, com o Palatino e o Fórum Romano juntos. Prepare suas pernas! O lugar é lindo, mas imenso! Entre subidas e descidas, fui contemplando as ruínas de onde Roma começou, e do imponente Forum Romano. Queria ter mais tempo e um guia me explicando "pedra por pedra" (literalmente) o que significava, o que era anteriormente cada pedaço, mas isso fica pra outro dia.


Já era quase 4 da tarde, e eu estava faminto. Após tirar umas fotos do conservadíssimo Foro Trajano, muito bonito, almocei em um restaurante bem ao lado. Não lembro o nome, mas fiquei meio decepcionado, pois gastei 20 euros pra comer uma salada (nem gosto) e um pedaço vagabundo de lazanha, acompanhados de uma garrafa de água. Mas enfim.


Continuei minha caminhada, passando pela Piazza de Venezia, onde tem um belo palácio. Não o visitei, apenas tirei fotos e segue a caminhada.


Após a parada para tomar um Gelatto (o sorvete italiano é sensacional! Muito melhor que as massas que teoricamente deveriam ser os mestres!), cheguei ao Pantehon, uma antiga igreja pagã que se tornou cristã após o império Romano adotar a religião. Destaque para a conservadíssima construção e para a enorme cúpula do lugar.


Apesar de estar praticamente ao lado da Fontanna de Trevi, fui curtir o final de tarde na Piazza Navona. É uma praça grande, com duas fontes pequenas em suas extremidades, e uma terceira bem grande no centro. A praça é recheada de artistas que pintam quadros, caricaturas, além da venda de artesanatos e de músicos tocando esperando uma moedinha em seus chapéus. Um ótimo lugar para terminar o dia. Fui andando até a Piazza di Spagna onde peguei o metro para Termini novamente.

Meu, eu estava morto! Mal conseguia sentir os meus pés! Após chegar no hotel e tomar um banho, fui em uma pizzaria perto do hotel mesmo onde comi dois pedaços grandes de pizza, com duas Cocas. Quanto? 15 euros (aproximadamente 40 reais). Você deve estar dizendo, que absurdo!!! Eu também achei, mas nem liguei, porque não é todo dia que se está em Roma.

E lá se foi meu primeiro dia em Roma!

E prá você que teve paciência e interesse em ler até aqui, você merece ver TODAS minhas fotos!

Clique no link e aproveite!
Roma Nov2009

É isso. Fique ligado aqui e não perca a segunda parte do Diário de bordo de Roma!!!!

E por favor, deixe seus comentários! Se já foi ou não, quero saber o que achou. Comenta aí, vai, afinal de contas o tempo que gastei escrevendo tudo isso me faz merecer um comentário seu né?

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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Coluna na SPNet: A última chance

Confira aqui minha coluna publicada essa semana na SPNet (www.saopaulofc.com.br)


Salve, salve, nação Tricolor. Aqui estamos com nossa coluna "A Palavra da Corte".

Parece nome de filme, mas até a sorte tem limites: nesse final de semana teremos a última chance de garantir nosso sétimo título nacional, o quarto consecutivo. Primeiro, o Inter engasgou no início do segundo turno. Depois foi a vez do Atlético-MG derrapar feio. Quando todos achavam que o campeão já estava definido, o Palmeiras amarelou de uma forma que nem o mais ferrenho rival poderia imaginar. E agora, depois de uma seqüência incrível, quando tinha tudo a seu favor para assumir a liderança e praticamente garantir o título, o Flamengo parou diante do paredão goiano, vivendo um novo “Maracanaço’ (nome dado ao episódio da derrota do Brasil para o Uruguai em 1950 no Maracanã).

Mesmo com uma atuação de raça, o Tricolor perdeu para um ridículo mas motivado Botafogo, com uma tarde pouco inspirada de Renato Silva e Miranda, com mais uma lambança de Richarlyson, e com Jorge Wagner e Washington surpreendendo com um ótimo futebol, mas não o suficiente para evitar a derrota que eventualmente nos tiraria da briga.


Mas o jogo contra o Botafogo passou, o Flamengo vacilou, o STJD já fez o que tinha que fazer e o Tricolor terá mais uma chance de fazer o mínimo que se espera de quem quer ser campeão: jogar sério e focado, sem erros, e bater fora de casa um bom, mas não melhor que nós, Goiás. A zaga poderá ter André Dias, Rodrigo e Renato Silva, se não a ideal (salvo engano, acho que esses três não jogaram juntos ainda esse ano), pelo menos uma zaga alta e que tem a obrigação de segurar o rojão. Ruim com Hugo, nas atuais circunstâncias, pior sem ele, e a volta dele ao lado de Washington, poderão deixar o Tricolor mais tempo no ataque (apesar que Marlos foi muito bem nos contraataques, a despeito daquele lance que não passou a bola para o Washington). No meio, Zé Luis poderá fazer a de Richarlyson, já que Arouca mais uma vez teve oportunidade e decepcionou.

Não poderemos reclamar de STJD, do Corinthians entregar o jogo pro Flamengo (tenho certeza que isso vai acontecer) ou de arbitragens, já que tanto em nossa derrota para o Fogão quanto no jogo do Flamengo, tudo transcorreu sem problemas (salvo um lance ou outro discutível). Teremos a última chance! E vocês não imaginam o quanto estou com o grito de campeão guardado na garganta. Indiscutivelmente, talvez será o com menor brilho dos quatro títulos seguidos, mas pra mim será o mais importante e o que mais deveremos comemorar. Vai, São Paulo!

Só no Brasil...

Quando a gente pensa que já viu de tudo, vem o Lula e recebe o líder iraniano Mahmoud Ahmadinejad como se ele fosse o cara mais legal do mundo. Esse cara consegue ser unanimidade no quesito rejeição: os homossexuais o odeiam, as mulheres o abominam, os judeus não o toleram, os cristãos não o aceitam, os americanos o perseguem. O cara é uma mistura de Chavez, Sadam Hussein, Kim Jong e Bin Laden, e o Lula querendo pagar de diplomata mundial, faz a gente passar uma vergonha dessas. Não conseguimos nem ter autonomia em nossa embaixada em Honduras e ainda vamos querer liderar o processo de paz no Oriente Médio? Só no Brasil....

Seção "merchan"

O Hepta está batendo à porta. E a loja SPNet jogou os preços das camisas comemorativas lá embaixo! Tri-Hexa Único, Hexagerado, 6-3-3, Hexacode... e ainda tem as camisas retrô do Pedro Rocha, Muller e Raí... Além de garantir preços ótimos, você terá para sempre em sua coleção camisas que ficarão para a história! Compre agora mesmo a sua, pronta entrega! Clique aqui para ir para a Loja SPNet

Frase da Semana

E a frase da semana tem a ver com conquista: " Não se conquista a fama deitado sobre leves plumas." – Dante Alighieri. Meu desejo é o que Tricolor dê o sprint final. Que nosso Jason dê o golpe fatal, e conquiste o Brasil mais uma vez.

Blog do Artur

E então, já visitou meu blog? Andei viajando e não o atualizando muito, mas dê uma passada por lá e confira meus textos. E se gosta dos meus textos e pitacos, estou no Twitter também (@arturcouto).http://arturcouto.blogspot.com

E para encerrar a coluna de hoje, vamos relembrar como foi ano passado e nos prepararmos, com pensamento positivo e muita torcida, que nesse final de semana poderemos ver esse filme se repetir. Vai, São Paulo!


É isso.

Salve o Tricolor Paulista, meu amor hoje e sempre.

ARTUR COUTO tem 33 anos, é engenheiro, co-proprietário da SPNet e está ansioso pelo Hepta!

Entre em contato com o Artur: artur@saopaulofc.com.br

A coluna "A Palavra da Corte" vai ao ar todas as quartas-feiras aqui na SPNet. Visite também o Blog do Artur Couto

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Estou aqui!

E aí pessoal? Esse post é só pra dizer que não desisti do blog não viu?


Pelo contrário, estou cheio de novidades pra contar! E pra te deixar curioso, e atento ao meu blog, veja o que está por vir nos próximos dias:

1 - Vou escrever um diário de bordo sobre meus 3 dias em Roma. Assim, você que já foi ou irá pra lá poderá aproveitar as dicas, não cometer os erros que cometi e aproveitar as bolas dentro que dei por lá.

2 - Também vou escrever sobre meus 5 dias em solo sagrado: estive em Tel Aviv a trabalho pela Motorola, e ainda tive o privilégio de visitar Jerusalém e Belém. Irei contar tudo aqui como foi e compartilhar as fotos com vocês.

3 - Muita coisa boa acontecendo profissionalmente falando também. Quero começar a compartilhar com vocês sobre esse fascinante mundo do M2M, ou seja, máquinas se comunicando com outras máquinas, e assim explicar um pouco do que eu faço, dos mercados que atuo, etc.

4 - Estou lendo a série Deixados para Trás, já estou no 3 volume (de 12 no total), e vou comentar um pouco aqui o que tenho achado.

5 - Campeonato Brasileiro na reta final, com certeza verão meus pitacos e comentários a respeito por aqui também.

Enfim, como diria um político famoso, "não me deixem só". Rs.

É isso. Deus abençoe a todos!

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